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IV SEMINÁRIO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Itabaiana, 13, 14 e 15 de janeiro de 2016

O grupo GEADAS  organiza o IV SENAL “Aprendizagem e ensino da oralidade e da escrita no ensino fundamental” 



Um dos grandes desafios da escola no século XXI é o de promover a formação de sujeitos leitores e produtores de textos de forma a interagir no mundo letrado. Tal fato tem estreita relação com as situações de ensino da língua materna que evidenciam a supremacia da escrita sobre a oralidade, apagando relações profundas que há entre as duas modalidades (oral e escrita) nos processos de interação. A maior parte do tempo, a escola investe no domínio da escrita, dando pouca ênfase ao trabalho com a oralidade nas atividades sociocomunicativas. Podemos nos questionar, então, de que maneira a compreensão dos gêneros textuais podem favorecer o desenvolvimento da oralidade e consequentemente o da escrita nas práticas sociais de uso da língua? Em que medida as representações formuladas no discurso escrito e no discurso oral, encontrados na sociedade letrada, podem ser refletidas nas dinâmicas escolares?

 

Diante destes questionamentos, a temática a ser abordada no III SENAL e I Seminário Final do PNAIC será a aprendizagem da oralidade e da escrita assumida por perspectivas tradicionais e contemporâneas, considerando as contribuições das políticas públicas voltada para a formação de professores do ensino fundamental. Sabemos que os materiais didáticos e as práticas pedagógicas refletem diferentes concepções de ensino-aprendizagem da língua materna, demonstrando grandes variações. Dependendo do modo como se concebe a língua e as práticas de interação verbal, a compreensão do fenômeno oralidade e escrita ganha matizes singulares. Desta forma, podemos adotar uma visão compartimentada dos fenômenos linguístico-discursivos ou abraçar uma abordagem sociointeracionista que valoriza a dinamicidade das práticas sociais de uso da língua falada e escrita.

 

Perguntamos, então, como o professor do ensino fundamental pode contribuir para aprendizagem da leitura de textos em diferentes linguagens de forma reflexiva, crítica e lúdica? Como a escola pode assumir uma perspectiva inclusiva de alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem? De que maneira os trabalhos com os gêneros discursivos, o reconto de narrativas, a retextualização, a reescrita e a revisão de textos podem se configurar como prática de ensino dialógica? Como trabalhar com sequências didáticas e projeto didático na sala de aula? Estas são algumas questões que ainda precisam de muita reflexão para entender os procedimentos didático-metodológicos de ensino da língua materna que assuma uma perspectiva inclusiva. Neste sentido, propomos como tema central, do III SENAL e do I Seminário Final do PNAIC, reflexões sobre a relação oralidade e letramento e sua interferência no ensino da língua materna dos anos iniciais. Convidamos professores do ensino fundamental, pesquisadores, alunos da pós-graduação e graduandos a apresentarem comunicações e experiências pedagógicas neste encontro.

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